O ímpeto legislativo enfrenta a inércia do dia-a-dia, no fim só pode haver um

Fotografia: Tobias Weinhold_Unsplash

A partir de Estrasburgo e de Bruxelas, já foram tomadas grandes decisões com objectivos muito ambiciosos. Por cá, o dia-a-dia ocupa-nos demasiado tempo e as grandes decisões têm de esperar.

A decisão está tomada, o Objectivo 55 ou pacote Fit for 55 vai “obrigar” a:

  • redução colectiva do consumo de energia de, pelo menos, 11,7 % a nível da UE até 2030*;
  • os países da UE têm de poupar, em média, 1,5 % por ano. A poupança de energia deve começar com 1,3 % por ano até ao final de 2025, atingindo progressivamente 1,9 %, até ao final de 2030;
  • o sector público deve reduzir o seu consumo final de energia em 1,9 % por ano;
  • os países da UE devem assegurar que, pelo menos, 3 % dos edifícios públicos são renovados anualmente, transformando-os em edifícios de energia quase nula ou em edifícios com emissões zero;
  • edifícios novos com zero emissões a partir de 2028;
  • para os edifícios públicos novos, o prazo é 2026. Já os edifícios residenciais sujeitos a grandes renovações têm até 2032 para garantir emissões nulas;
  • Os edifícios residenciais terão de atingir, no mínimo, a classe de desempenho energético E até 2030 e D até 2033 – numa escala de A a G.

(...)

Por Hugo do Ó, director técnico Ziehl-Abegg Ibérica, S.L.U.

Artigo completo em Avac Magazine nº 5 jul/set 2023

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