Fluidos refrigerantes naturais – presente e futuro – parte II
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A primeira parte deste artigo foi publicada na AVAC Magazine nº 8. Nesta segunda parte, o artigo é estruturado de acordo com os seguintes temas:
- A redução da volumetria e do impacto dos grandes ESP no amoníaco;
- Outras técnicas inovadoras para este refrigerante natural;
- Principais desafios no futuro na utilização do CO2;
- As grandes instalações funcionando a CO2;
- Questões acessórias à utilização de refrigerantes naturais: a descongelação de permutadores de calor; a gestão do óleo; novos modelos de compressores;
- Outros fluidos refrigerantes naturais;
- Conclusões.
A redução da volumetria e do impacto de grandes ESP no amoníaco
A exploração tradicional dos sistemas de amoníaco em regime inundado implicava a utilização de depósitos separadores de fase, com dimensões significativas e com limitações que resultam do facto de necessitarem da força da gravidade e de velocidades baixas de circulação para realizar a separação, o que leva à instalação de ESP de grandes dimensões.
Um outro desenvolvimento consiste na introdução da força centrífuga como auxiliar nesta separação, reduzindo-se, assim, de forma muito significativa, o espaço necessário para estes sistemas, ao mesmo tempo que se viabiliza uma exploração em baixo volume de refrigerante, que já assinalámos anteriormente.
Existem outras tecnologias para reduzir o volume destes ESP tendo a sinalizar um desenvolvimento patenteado (...)
Por José Manuel Pimenta Borges, Engenheiro Mecânico, Especialcista de Refrigeração
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