Dicas para regular a temperatura sem aumentar as despesas energéticas

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A APIRAC celebra os seus 50 anos de atividade com algumas explicações sobre as boas práticas a adotar para manter conforto térmico em casa. Estas podem limitar os gastos de eletricidade e preservar a saúde.
Não subestimar o impacto dos bons hábitos em termos de poupança na fatura energética. Esta é a lição que se pode tirar da Associação Portuguesa das Empresas dos Setores Térmico, Energético, Eletrónico e do Ambiente (APIRAC). No seu mais recente comunicado, a organização patronal reuniu algumas dicas para regular melhor a temperatura interior sem aumentar as despesas de eletricidade, por ocasião do seu 50° aniversário.
Acima de tudo, parece adequado perceber onde se situa a zona de conforto térmico em casa: a resposta é entre os 20°C e os 25°C. Um aspeto fundamental para manter este bem-estar no dia a dia é evitar diferenças de temperatura extremas entre o interior e o exterior da casa. Caso contrário, isso pode contribuir para o aumento do consumo energético e ter consequências nefastas para a saúde. A associação aconselha também a aprender a suportar o calor. Explica que uma diferença de 10°C entre as temperaturas interiores e exteriores basta para sentir uma sensação de frescura e bem-estar. Quanto aos meses de inverno, a temperatura interior ideal é de 20°C, não é necéssario ultrapassá-la.
“Saber regular a temperatura para atingir conforto térmico – seja para garantir calor nos espaços, seja para manter os ambientes frescos – é fundamental para afirmar hábitos de consumo mais eficientes”, insiste Nuno Roque, Diretor-Geral da APIRAC. Uma vez enraizados, esses comportamentos podem reduzir desperdícios e ter um impacto positivo nos orçamentos familiares. Por essa razão, não se deve esparar por momentos de crise para começar a aplicar estas boas práticas no dia a dia.
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