O R290 em Bombas de Calor – caminho para a descarbonização

Fotografia: Shutterstock
Numa procura constante da melhoria das condições de sustentabilidade do nosso planeta, a União Europeia tem definidas duas metas importantes. Uma consiste em obter uma economia neutra em termos climáticos até 2050 e a outra, relacionada com a primeira, em manter o aumento da temperatura do planeta abaixo dos 1,5 ºC. Para esta neutralidade, recomenda-se uma redução líquida de 90 % das emissões de gases com efeito de estufa até 2040. Os gases fluorados com efeito de estufa, como os hidrofluorocarbonetos (HFC), os perfluorocarbonetos (PFC) e o hexafluoreto de enxofre (SF6), estão presentes numa vasta gama de produtos utilizados no dia a dia, tais como frigoríficos, bombas de calor e até medicamentos. Estes gases têm um alto potencial de aquecimento global (GWP), contribuindo significativamente para o aquecimento do planeta.
As bombas de calor são uma tecnologia chave para alcançar a descarbonização, sendo usadas quer na refrigeração, quer na climatização. Contudo, sendo equipamentos que utilizam, na sua grande maioria, gases fluorados para o seu funcionamento, as limitações em termos de pegada ecológica (regulamentação F-Gas) e poluição química (REACH) tornam, neste momento, estes equipamentos sujeitos a um grande desafio. Para os fabricantes de compressores e de bombas de calor surge a grande questão: qual ou quais os gases a apostar para obter os melhores equilíbrios em termos de performance e pegada ecológica? (...)
Por Mário Coelho, Comercial / Responsável de Gestão de Cliente, Arfit
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