Modelos para a Norma ASHRAE 241: De quanto ar limpo necessito para controlar infeções?

A nova Norma ASHRAE 241, Controlo de Aerossóis Infecciosos, estabelece requisitos mínimos destinados a reduzir o risco de transmissão de doenças através da exposição a aerossóis infecciosos em edifícios novos, edifícios existentes e grandes renovações.

O grupo do qual fui vice-presidente considerou as taxas mínimas equivalentes de caudal de ar novo (ECA em inglês) para o controlo de infeções em vários tipos de espaços. Os detalhes da modelação que usámos para informar a nossa tomada de decisão são extensos e farão parte de futuros artigos revistos por pares. Esta coluna apresenta uma visão geral dos principais pressupostos e da utilidade esperada.

Porquê fazer modelos e o que modelar?

Começámos por examinar alguns modelos existentes na literatura académica, mas descobrimos que estes não correspondiam às nossas necessidades ou à nossa perceção do problema. Portanto, construímos o nosso próprio modelo matemático das complexas interações entre as pessoas e os patógenos transportados pelo ar contidos nas partículas inaláveis. A Figura 1 apresenta um diagrama do sistema. Com isto, previmos a probabilidade de uma infeção ocorrer por transmissão aérea de longo alcance. Sabíamos que era impossível fazer qualquer modelo completamente preciso, mas o nosso tinha de ter utilidade. Garantimos a compreensão de como os pressupostos que utilizámos para o criar — e a qualidade dos dados que lhe fornecemos — podem afetar as previsões.

Começámos por considerar os resultados do modelo. Tendo como pré-requisito observar as taxas de ar novo indicadas na versão mais recente das normas ASHRAE 62.1, 62.2 e 170, queríamos que fosse fornecido um ECA adicional usando uma gama de tecnologias e reduzindo o número de ocupantes num espaço.

À medida que construímos o modelo, a taxa de ECA por pessoa – denominada caudal de ar limpo equivalente por pessoa (ECAi) – sendo claramente lógica, emergiu como a métrica apropriada porque corresponde naturalmente à física mais do que as taxas de mudança de ar excessivamente simplistas e não físicas. (...)

Por Benjamin Jones, Dr. Eng., Professor Associado
Departamento de Arquitetura e Ambiente Construído
Universidade de Nottingham

Leia o artigo completo na Avac Magazine nº 11, janeiro/ março 2025

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