Estudo da Schneider Electric aponta lacuna entre sensibilização e ação na eficiência energética doméstica
- 13 fevereiro 2025, quinta-feira
- Gestão

FOTO PIERRE CHÂTEL-INNOCENTI/ UNSPLASH
Segundo o estudo, apagar as luzes é o método mais comum de poupança de energia, mas representa apenas 5 % da média das faturas. Por outro lado, apenas 44 % dos inquiridos ajusta a temperatura ambiente e a climatização representa mais de metade do consumo doméstico de energia.
Apesar de 70 % dos proprietários de casas reconhecerem a importância de reduzir sua pegada de carbono, muitos ainda não aproveitam as tecnologias disponíveis para diminuir custos de energia e emissões. De acordo com a terceira edição do estudo da Schneider Electric, divulgado no white paper “Evolving home energy consumption: Intentions, actions and hurdles to greater home energy efficiency”, muitas medidas de eficiência energética continuam subutilizadas.
O inquérito, que envolveu 13 000 participantes de 11 países, revelou que 82 % dos entrevistados consideram a eficiência energética "importante" ou "muito importante".
O estudo também destacou a falta de adoção de tecnologias mais impactantes. Embora 52 % acreditem que a iluminação inteligente possa aumentar a eficiência energética, apenas 24 % possui essa tecnologia. Em comparação, menos de 50 % dos entrevistados reconhecem os benefícios de um termóstato inteligente, que pode reduzir até 30 % por ano as faturas de energia. A segunda ação de poupança energética é desligar os carregadores não utilizados (48 %), o que tem também um impacto mínimo.
Outro ponto relevante é a resistência ao uso de Inteligência Artificial (IA) nas casas. Apesar de especialistas apontarem que a IA poderia ajudar a reduzir até 10 % das emissões globais de gases de efeito estufa, 44 % dos participantes afirmaram que não confiariam na IA para tarefas domésticas.
Para mais informações, é possível consultar o relatório completo do inquérito no site da Schneider Electric.
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