Arrefecimento sustentável com base em energia mecânica

FOTO TPENGUIN/ UNSPLASH

Christina Genet

A restrição europeia ao uso de refrigerantes poluentes em sistemas de arrefecimento obriga os profissionais a encontrar alternativas. Neste contexto, um projeto de investigação explora o potencial das ligas com memória de forma.

Uma equipa de investigadores do Institute of Energy and the Environment da Penn State está atualmente a desenvolver uma solução de arrefecimento, baseada em ligas com memória de forma elastocalórico. Esta tecnologia representa uma alternativa mais ecológica do que os métodos tradicionais, como a refrigeração por compressão, além de permitir uma maior poupança de energia.

As ligas a memória de forma são materiais que mudam de configuração quando sujeitas a uma força mecânica e voltam ao seu estado original quando essa força deixa de ser aplicada. Durante este processo, ocorre o chamado efeito elastocalórico, ou seja, as ligas absorvem calor. O projeto de investigação procura tirar partido deste efeito para criar sistemas de arrefecimento que não necessitam de refrigerantes prejudiciais ao ambiente.

Os investigadores estão atualmente a desenvolver novas ligas com memória de forma, recorrendo à modelação computacional e à manufatura aditiva, para aplicações diversas, desde edifícios inteligentes até dispositivos eletrónicos pessoais. O objetivo é aproveitar a energia mecânica gerada por atividades quotidianas.

A equipa académica que lidera o projeto integra estudantes, bolseiros de pós-doutoramento e docentes universitários em início de carreira.

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